quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Pontos?!

Para quê usar pontos finais, quando a historia pode terminar com reticências...

sábado, 27 de dezembro de 2008

Pantufas

Esta frio la fora. O meu casaco cinzento esta encharcado por causa da chuva, os meus pés estão congelados e os meus sapatos cheios de agua. Se ao menos nevasse... Nunca vi neve. Nunca toquei nela, nunca brinquei com ela como todos os meninos fazem. Tenho a lareira acesa, cubro-me com a manta aos quadradinhos azuis e sinto um calorzinho a invadir-me. Os meus pes continuam gelados. Calço aquelas pantufas, as minhas pantufas novas. Adoro-as. Sao macias,sao bem quentinhas, sao cor-de-rosa. Nao sao so pantufas, nao aquecem so os meus pes, fazem-me sentir em casa e aquecem-me o coraçao. Agora sim estou bem, estou quente. Tenho as minhas pantufas, e neva la fora.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Primeiro tive medo, agora...

O meu tempo nunca mais vais ser meu. Agora és tu que o tens. Tiras-me os sorrisos, os carinhos diários pela manha. Tiras-me o que amo, o que me fez crescer, quem me ensinou a viver... So porque mandas no meu tempo.

Podias para-lo por um segundo. Por um segundo que fosse, só para aprender a viver de novo. Podias parar esse tempo que agora é teu, só para guardar os abraços e esconder as pessoas. Vou esconde-las bem fundo dentro do meu peito. Não as vais encontrar. Nao vais poder roubar-me os minutos que passamos juntos, os segredos, as lagrimas que partilhamos. O meu tempo pode ser teu, os meus dias podem ser teus, mas nao vais levar de mim aqueles momentos.

Podias parar o tempo. So por um segundo podias para-lo, para eu ganhar coragem e seguir em frente. Para um dia poder dizer a toda a gente "Eles foram o meu Jornalismo".

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Quero dar o passo em frente. Mas tenho medo,muito medo de cair. Tenho medo de nunca mais conseguir voltar.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Cheira a rosas.A rosas e laca do cabelo.
Tiro aquele pijama, visto-me. Uso aquele perfume, passo uma leve sombra nos olhos, aquela sombra.
Há dias em que tudo parece nada. Nada é igual. Tudo é insignificantemente estranho e distante. Tudo é o barulho deste silencio que doí, que maltrata, que fere.
Olho para o espelho. vejo o reflexo do teu retrato. Está a chegar aquele momento. O nosso momento. E tu não vens, ela disse-me. Não vens outra vez. E dói: a falta da tua voz, da tua gargalhada, do teu cabelo que eu tanto gostava de acariciar.
Saio a correr, estou atrasada.
E cheira a rosas. A rosas e a laca do cabelo.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Crianças

"Hoje quando acordei estava muito contente porque era o dia de Natal. De tarde, estive a ajudar a minha mãe a preparar os doces para este dia. Era meia noite em ponto e bateram a porta. Eu e as minhas primas fomos abrir. Era o Pai Natal."

24 de Dezembro de 1997

É por isto que tudo ainda faz sentido!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

I can't forget

I'm Solid as a Rock.

sábado, 29 de novembro de 2008


A diferença entre o que sou e o que pareço ser está nos olhos. Eu sou a mesma. Os olhares é que são diferentes.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Fragmentos




"Não sei o que é conhecer-me. Não vejo para dentro.
Não acredito que eu exista por detrás de mim."
Alberto Caeiro

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Hoje,

só preciso de um abraço.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

(Re)nascer




.


I don't wanna miss one smile...

sábado, 8 de novembro de 2008

Ceu

Tenho fases, como a lua.
Um céu imenso. Diverso. Disperso. Cansado
Rio, choro, desespero, entristeço, faço rir. Tudo no mesmo dia.
Sinto o coração a bater, quente, e ignoro-o no minuto seguinte.
Olho o sol de manha. Feliz, Brilhante. Digo-lhe bom dia.
Tento agarra-lo quando vai embora. Mas vai. Foge de mim e esconde-se.
Fico sem saber para onde ir. Imóvel.
Olho as estrelas. As estrelas do meu céu.
Guiam-me. Tomam conta de mim.
Sorrio-lhes. Digo obrigada.
Tenho fases, como a lua.
Mas do meu céu já não caem pingos de chuva.
E as minhas lágrimas. Estão a secar.

sábado, 25 de outubro de 2008

Tinha as mãos sujas de graxa. Por entre um ou outro assobio trauteava aquela musica que me parecia tão familiar. Ao fundo, empilhados em cima de uma mesa, estavam inúmeros sapatos. Sem vida. Sapatos. Ia fazendo pequenos milagres com todos eles, colava, polia e dava-lhes uma nova vida.

Bom dia- disse eu- precisava que me arranjasse estes sapatos, estão muito estragados, mas eu preciso mesmo deles.

O Senhor levantou os olhos e durante uns segundos achei que fosse insultar-me pelo estado em que estavam: - volte cá mais logo, ainda hoje estão prontos- disse ele num tom muito doce.

Voltei. Os meus sapatos velhos e estragados estavam como novos: os buracos estavam tapados, os tacões colados e ate estavam polidos.

Aquelas mãos sujas de graxa tinham dado uma nova alma aos meus sapatos. E sem saber deram-me uma também a mim.

sábado, 18 de outubro de 2008

Não sabes que o meu pai se enganou no meu nome quando era pequenina. Que tinha medo de monstros e não conseguía dormir. Não sabes que adorava brincar com bonequinhas. Que tenho mil historias engraçadas para contar. Não sabes que rio quando estou nervosa. Que choro quando estou sozinha. Que não gosto que me vejam chorar. Não sabes como sou quando estou triste. Não conheces os meus medos. Não sabes do que gosto. De quem gosto. Nunca viste a minha caixinha de segredos. Nunca te mostrei.

Não digas que me conheces. Não voltes a dizê-lo. Nunca!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Para ti, meu canho:
"As partes desse todo
Começam a fazer
Maior sentido agora;
Agora que voei atrás
De um sentido qualquer...

E de repente,
Toda essa gente
Que faz parte do que sou,
Já traz Saudade.

Vou tentar guardar comigo sempre,
Dentro de mim,
O melhor olhar...
O melhor abraço...
O melhor beijo...
A melhor risada...
O melhor sorriso...
Para viver melhor."
Rosely T. Sales

sábado, 4 de outubro de 2008

Gosto de cores. De chinelos. De ar puro. De paz. De descanso. Gosto de calças de ganga. De sentir o vento no cabelo, de o prender quando me canso de o ter nos olhos. Gosto de liberdade. De voltar para casa. Gosto de cafés com os amigos ao pôr do sol. de rir à gargalhada. De não fazer nada. Gosto de óculos de Sol. De saltar. De trocar confidências. Gosto de me sentir perfumada. De brilho nos lábios. De olhos brilhantes. Gosto de chegar a casa e partilhar o meu dia. De pintar as unhas. De receber um ou dois beijinhos de boa noite. Gosto de ler coisas estúpidas, de dizer coisas estúpidas e sentir-me estupidamente feliz.
Sempre gostei de tudo isto, mas só agora percebo o quanto a simplicidade me faz feliz!

quinta-feira, 25 de setembro de 2008



Não sou Sol, não sou estrela
...imprescindível, insubstituível.
Não sou a vida,
Não sou o infinito, a alegria.
Não sou música, não sou brilho
Não sou branco, preto ou sombrio.
Não sou sonho, não sou chuva
Não sou sentimento perfeito.
Não sou fogo, não sou frio
Sou apenas um fragmento,
Incapaz de encontrar alento.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

"Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis e
esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas,
quando nunca pensei decepcionar-me,
mas também decepcionei alguém.
Já abracei para proteger,
já ri quando não podia,
já fiz amigos eternos.
já amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado.
Já fui amado e não soube amar.
Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
mas muitas vezes não correu bem!
Já chorei a ouvir música e a ver fotos,
já liguei só para ouvir uma voz,
já me apaixonei por um sorriso.
Já pensei que fosse morrer de tanta saudade e...
tive medo de perder alguém especial!
Perdi! Mas sobrevivi!
E ainda vivo!
Não passo pela vida...
porque o mundo pertence a quem se atreve,
e a Vida é muito para ser insignificante:"

Charles Chaplin

domingo, 14 de setembro de 2008

Sweet Summer

1 livro: Código da Estrada
1 Bebida: Sumo de laranja natural
1 café: Casal
1 Comida: Menu 5
1 pessoa: Mariana
1 frase: " Há pessoas que são mesmo inteligentes, assim inteligências raras e há outras...que são de estudo"
1 sentimento: Ansiedade
1 palavra: Tractocarro
1 Viagem: Amarante
1 Erro: Póssamos
1 dor: Costas
1 facilidade: Errar
1 Stress: assinar 60 vezes o nome num dia
1 diálogo:
-A velocidade instantânea é a velocidade do momento, né?
-Sim
- Mas por hora?
(risos)
1 pedido: Não te atrases
1 Hora: 8.30
Outra Hora: 19
1 incentivo: " se reprovarem mudam de escola"
1 carinho: "Tou farta de bós"
1 gesto: Abrir a porta e sair em último
1 música: Nobody Knows (porque ninguém sabia mesmo)
1 fim de semana: Viana do Castelo
1 Itinerário: Rotunda-Quelha-Estrada-Ponte
1 Tarefa:
Cozinhar

1 Mistério: Quem ressona?
1 Dança: A dos gigantones ;)
1 Expressão: O Quê?
1 consolo: Ter efeito de sobriedade nas pessoas.


Férias: Quase Inexistentes.

sábado, 6 de setembro de 2008

Acho que estou doente. Não a doença que domina o corpo, que lhe adormece os sentidos e o deixa perecer, mas a que enfraquece a alma, a apaga e a maltrata.
Já não sinto o coração a bater dentro do peito, só um aperto no estômago. Acho que é Saudade. Aquele sentimento tão nobre, aquela palavra que todos adoram por ser só nossa está a fazer-me sucumbir.
Não me lembro da tua voz. Fecho os olhos, fecho com muita força e não me consigo lembrar. Lembro-me de todas as palavras que trocamos, mas aquela voz não é tua. É como se te estivesse a perder, como se estivesses a fugir dos meus pensamentos. De mim. Não quero. Não quero ter sentimentos nobres que me fazem sofrer. Só quero ter-te aqui.
Agora percebo. Ninguém morre de amor. É verdade, morre de Saudade.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008


Hoje sou eu a apoiar-te. Amanhã apoias-me a mim.

Não é assim que deve ser?

domingo, 17 de agosto de 2008

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Vejo o essencial, o fútil, o amargo,o incandescente.
Vejo com o olhar, com a alma, com o coração.
O invisível, o inacessível, o inalterável.
Olho com a chama cintilante que me constrói.
Olho com os meus olhos. Diferentes dos teus.
Olho com saudade, com tristeza, com medo, mas olho.
Olho fixamente, demoradamente, inteiramente.
Olho com indiferença, com tristeza, com repreensão.
Vejo sem olhar. Vejo.
Olho-me. Olho-te. Vejo-nos.
Não apagues os meus olhos.
Não os olhos. Não o espelho da minha alma.
Por favor.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Tu!

" O Céu reflecte o brilho das estrelas,
belas, grandes e... mágicas.
Os teus olhos mostram-me o brilho do teu coração,
belo, grande e... mágico.
Belo como o Sol quando me faz companhia
quando não estás a meu lado.
Grande como o mar cheio de mistérios...tal como tu!
E mágico...mágico como a vida,
cheia de surpresas...boas e más.
Hoje tenho a certeza que és uma surpresa boa na minha vida,
e assim, prometo guardar-te no meu coração
que à beira do teu é apenas um raio do teu sol.
Prometo estar aqui quando precisares,
e também em dias belos, grandes e mágicos...tal como hoje!"
Tânia Santos
21.06.2005
Só consigo dizer Obrigada...

sábado, 2 de agosto de 2008

Dor de Pensar

Sempre pensei que tudo valia a pena, que era incapaz de magoar alguém. Achava que o que dizia estava sempre correcto, que o vazio que sentia era imaginação. Sempre pensei que não era dor aquilo que me invadia, que era forte de mais para algo me afectar. sempre acreditei que conseguía chegar ao topo do mundo. Tocar a lua. Respirar as estrelas.

Sempre pensei que conseguía.
Sempre pensei.
Sempre.

Esse é o problema: Penso de mais!

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Madeira

Foi isto que a tornou especial, e tão inesquecivelmente importante.
Independentemente de tudo ;)
****

terça-feira, 29 de julho de 2008

"O Universo gosta da rapidez. Não adie. Não hesite. Não duvide. Quando a oportunidade está lá, quando o impulso está lá, quando o bichinho intuitivo mexe consigo, aja. Esse é o seu trabalho. é tudo o que precisa de fazer."

Dr. Joe Vitale
"The Secret"

domingo, 27 de julho de 2008

Praia

Hoje fui à praia. Sim, fui... Apesar dos esforços que S. Pedro parece fazer para nos estragar o verão, hoje decidi que ia passear ate à praia. Não cabia em mim de contente, ia ver o mar...No meio da minha alegria digo "quando chegar vou molhar os pés".

Chegamos à praia, caminhamos e o sol teimava em esconder-se por detrás das nuvens, mas estava calor e o ambiente era bom. Eis senão quando começa a chover... Estava a adorar sentir os pingos de chuva encontrarem a minha pele, seca e quente. Mas continuou a chover...e cho
via, chovia, chovia. Conclusão: não só molhei os pés como o resto do meu corpo ficou colado à minha roupa.
Moral da História: Não há praia sem banho, mesmo que seja banho de chuva... ;)

sábado, 26 de julho de 2008

"Há momentos em que parto não sei para onde. Navegação espiritual. Ou dispersão na terra abstracta, a única que se vê quando não se vê. São as grandes caçadas dentro de mim mesmo, a busca da magia perdida, uma palavra cintilante, uma perdiz imaginária, um sopro, um ritmo, uma espécie de bafo. Como o teu. Às vezes sinto-o, outras não. Mas sei que estás aí, algures, enroscado na minha própria solidão."

Manuel Alegre

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Demasiado fria. Demasiado intolerante . Demasiado intransigente. Demasiado, demasiado, demasiado...
Demasiado eu!

quinta-feira, 24 de julho de 2008

O Tesouro...


A medo, abriu a caixa. Estava velha e o barulho da fechadura enferrujada provocou-lhe um arrepio na espinha. Olhou em volta. Não estava ninguém. Era só ela e aquela caixa que sems aber porquê, lhe causava um aperto no estômago.

Abriu-a mais um bocadinho. Ia só espreitar, ninguém ia dar por nada. Não conteve a curiosidade e abriu-a mais e mais e ainda mais. seria um Tesouro?

A caixa estava ali, diante dela, aberta. Convites, desenhos, uma ou outra rosa seca. Diplomas, cartas, bilhetes cúmplices, fotos... Era toda a sua vida.

Andava tão escondida nos problemas, na vida que levava que já nem se lembrava daquela caixa. Continuou a procurar.
Entre peluches, canetas, pedaços de papel antigo, a memória voava. Ia e voltava trazendo um sorriso.

Lá estava ele. O diário de quando era criança. Estava arrombado. lembrou-se de quando teve que o fazer porque se esqueceu do sitio da chave.
Leu e releu cada página, não conteve as gargalhadas: os erros ortográficos, as alegrias, as preocupações... Tudo era tão diferente quando era criança.

Leu a última página do diário. Lembrava-se de a ter escrito, há dois anos. Uma lágrima tentou cair. Resistiu, tentou que fosse embora. Mesmo assim a lágrima desceu, caiu. fechou os olhos. Não gostava de chorar, não gostava que a vissem chorar.
Mas estava ali. Sozinha.

O barulho da caixa a fechar ecoou durante alguns segundos.
Era mesmo um tesouro. O tesouro de toda a sua vida.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Eu sou café. Tu és leite.
E depois?
A virtude está na diferença.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Não me basta ser o sol, quero ser o céu inteiro!

sábado, 19 de julho de 2008


Sometimes, I just wanna realise!

sábado, 12 de julho de 2008

A mãe estava doente. A menina chorava... Acariciou-lhe as bochechinhas, deu-lhe um leve beijo e a sorrir disse: " Não chores, a mãe já volta". Ainda a vejo passar aquele portão.
Nunca mais voltou.

sexta-feira, 11 de julho de 2008


"Uma vez começadas, as coisas não devem ser esquecidas nem deixadas antes de ser acabadas, pois é sinal de pouca prudência começar muitos actos e não acabar nenhum."
Mateo Alemán

domingo, 6 de julho de 2008

Pedaços de Papel


Ele fazia desenhos na areia. Ela olhava o sol e sorria -" Sabes, às vezes acho que sou como um pedacinho de papel"
Ele continuava a acariciar a areia sem dizer nada e ela continuou: "Sou como uma folha de papel, onde desenham sentimentos doces, onde escrevem palavras duras. Uma folha de papel de todas as cores, mas que rasgam quando já não é importante, que substituem quando encontram melhor. Uma folha de papel que perde o brilho a cada pingo de chuva, a cada lágrima. Uma folha que voa com o vento e que se desfaz com o tempo. Uma folha que riscam, que destroem, que queimam e abandonam. Mas sou um pedacinho de papel, onde é impossível apagar alguma coisa"
Ele levantou o olhar e entre um sorriso disse: "É nos pequenos pedaços de papel que se guardam os maiores segredos e por isso é que eu gosto tanto de ti".


E ficaram os dois a olhar o pôr do sol.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Quase...

"Ainda pior que a convicção do não, a incerteza do talvez

é a desilusão de um "quase".
É o quase que me incomoda, que me entristece, que
me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga,
quem quase passou ainda estuda,
quem quase morreu está vivo,
quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos,
nas chances que se perdem por medo,
nas ideias que nunca sairão do papel
por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna;
ou melhor, não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cor,
está estampada na distância e frieza dos sorrisos,
na frouxidão dos abraços,
na indiferença dos "bom dia", quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.

A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir
entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo,
o mar não teria ondas, os dias seriam nublados
e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige, nem acalma,
apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. (...)

Desconfie do destino e acredite em si.
Gaste mais horas realizando que sonhando,
fazendo que planeando, vivendo que esperando
porque, embora quem quase morre esteja vivo,
quem quase vive já morreu!!"

Luís Fernando Veríssimo
Um dia, o meu eu quase foi outro. Quase. E ainda bem.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Depois de inúmeros telefonemas, multiplas mensagens e muitas preocupações, um anjo pairou sobre nós e...



Conseguimos Mariana, Conseguimos!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Loucos anos 20

Como sou feliz...
Tenho tanta sorte...
Quero falar e só consigo sorrir, com o meu maior e mais profundo sorriso.
Mesmo quando um dia for velhinha, não vou esquecer estes momentos.

São os loucos anos 20.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Uma questão de mobiliário.

Tenho andado muito atenta a tudo o que são marcas e empresas. vá-se la saber porquê. E hoje, depois de ja ter visto aquele anúncio umas 352169784568139 vezes, prestei atenção.
Trata-se de uma família que vivia desencontrada, porque uns estudavam outros trabalhavam e outros pelo menos faziam de conta. Enfim, devem estar a perguntar-se o que isto tem de mais, já que actualmente, este é o retrato da maior parte das famílias.
O que eu achei interessante é que só depois de ir à bela da loja dos móveis é que esta família descobriu que:

"o que importa não é o tempo que andamos desencontrados, mas como aproveitamos sempre que nos encontramos."

Se, para descobrir isto é preciso ir a uma loja de móveis, coitados dos psicólogos, não era má ideia começarem a perceber de decoração.
Eu ja sabia, e não paguei nada por isso

quarta-feira, 11 de junho de 2008

De tantas e tantas frases que já ouvi, que já li, que já mencionei, esta foi diferente. Não me lembro do nome do autor, mas ficou na minha memória até hoje.

"Posso não fazer o que quero, mas também não faço o que não quero"

Faz sentido. É a perfeição. E não existe.
Nem sempre faço o que quero. E muitas vezes vou contra a minha vontade.
Mas sei perfeitamente aquilo que nunca quero fazer. E esta é a perfeição da minha imperfeita existência.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Elas...

A primeira era cheia de sonhos encantados, onde príncipes e princesas viviam felizes num êxtase quase eterno. Tinha belos cabelos encaracolados e um sorriso tão penetrante.

A outra vivia da realidade, entre as paixões fortes que a dominavam e o amor incondicional pelas três amigas. Dizia que era fria, mas não. Eu sei que era sensível, só não gostava de mostrar os sentimentos.

A terceira era muito distraída, vivia de cabeça no ar à espera que algo lha caísse de pára-quedas. Determinada e lutadora, sabia muito bem aquilo que queria.

Não consigo definir a última, acho que era apenas o pedacinho que completava cada uma das outras.

Eram quatro. Riam juntas, choravam quando as coisas não corriam bem, cada uma dava força à outra e juntas descobriram que crescer vale a pena, que mudar vale a pena, que seguir em frente vale a pena. Faziam surpresas umas às outras. Festas, vídeos, musicas e desenhos animados, dedicatórias que as levavam às lágrimas e faziam querer guardar aqueles momentos para toda a eternidade. Chateavam-se, discutiam e como era bom voltar a fazer as pazes.

Eram muito diferentes, mas adoravam-se. As idas à praia, as aventuras com os protectores solares, as noites em casa umas das outras, tudo era motivo para gargalhadas efusivas.

Liam cartas antigas à luz do candeeiro, riam, recordavam um passado em comum e adormeciam, juntas.

Viam filmes sobre amores de perdição e depois não conseguíam dormir com medo de monstros imaginários vindos de debaixo da cama. Tentavam partilha-la mas havia sempre alguma que caía.

Agora estão mais crescidas, não partilham tantos momentos, e cada uma tem uma vida diferente. Mas estão unidas pelo amor que continuam a sentir, pelos sonhos que continuam a perseguir, pela felicidade que continuam a partilhar.

Têm um bocadinho de cada uma. Elas.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Livre. Leve. Feliz. Aliviada.
Hoje, meu espírito emana coisas boas.
Penso no que represento e vivo de tudo o que me envolve.
E o meu sol voltou a brilhar.
*

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Sinto-me assim,

Como se tivesse sido atropelada por um camião...

quarta-feira, 28 de maio de 2008

hoje aprendi uma coisa muito importante...







Pé Ante Pé chegamos lá,
E se chegamos*

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Doce leveza do meu ser

Estou aqui sentada à espera. O tempo parece não passar. Suspiro, sorrio a quem passa. Troco de posição a cada dez segundos. E continuo à espera.
Um pequenino objecto chama-me à atenção. Penso, imagino, e dou por mim a sonhar acordada. Sempre vivi no mundo dos sonhos. Era criança e a minha mente voava para longe. Imaginava-me no futuro, sonhava com o desconhecido. Ainda hoje sou assim. Sonho quando durmo e quando estou acordada. Sonho com o que me acontece, com aquilo que eu seria se fosse outra pessoa. Sonho a todas as cores e perco-me. Perco-me no tempo que não tenho, mas que anseio ter. Confundo a realidade com aquele mundo impenetrável a todos os seres. Aquele mundo tão meu. O meu mundo.
Às vezes, só quero que quebrem, que destruam, que invadam o meu mundo impenetrável. Que me arrastem para a realidade, que riam, que chorem comigo. Às vezes só quero que estejam lá, sem motivo. Estejam. Porque às vezes, a realidade consegue ser mais forte do que o mais bonito dos sonhos.

Vou embora, o que eu esperava acabou de chegar e a realidade chama por mim.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

À minha maneira

Ultimamente percebi que cresci... Continuo com o mesma essência desastrada e brincalhona, mas tenho um eu diferente, mais sério, mais crescido, um eu novo e tão necessário.
Perco-me nos pensamentos, nas memórias do que vivi, nos sonhos do que quero viver.

Numa única semana sorri, ri à gargalhada, chorei inesperadamente. Diverti-me, caí, abracei, beijei. Vi-me num papel que não era meu, que nunca imaginei que fosse. Numa única semana trabalhei, bebi, comi pão com chouriço, dancei. Ouvi aquela música e arrepiei-me. Fiz massagens, cantei e sorri ao recordar o que partilhamos quando cantávamos aquela musica que nos é tão familiar. Descobri o que é um pastel de nata e gostei. Uma semana, foi só uma semana, mas pareceu uma eternidade. Uma eternidade em que fui tão feliz, em que estive tão triste. Escondi-me numa estrela, fechei os olhos quando me disse que gosta de mim até ao céu. Perdi as forças ao abraçar quem tanto queria que estivesse ao meu lado, vi-a desaparecer, suave e calmamente e não pude fazer nada. Numa única semana encontrei 5 euros, andei num autocarro em que nem conseguía respirar e encontrei mais 10 cêntimos. Juntos, passamos o que tanto queríamos. Numa única semana percebi que sou diferente do eu de há um ano atrás, Porque:

Há um ano vestia azul, e hoje trago um negro envolvente.
Há um ano escrevia para alguém muito importante, e hoje leio o que alguém decidiu escrever-me.
Há um ano queria crescer, hoje quero voltar para trás.
Há um ano éramos muitos, hoje somos um.

Há um ano era uma menina e hoje continuo a sê-lo.
Mas vivo tudo intensamente, à minha maneira.


sábado, 19 de abril de 2008


Estava diferente. O sorriso tinha desaparecido.
Estava mais séria, nem sequer a tinha reconhecido. Aproximou-se.
Ela continuava ali, imóvel, a olhar o mar, a acariciar a areia.
Perguntou-lhe se estava bem, porque não a olhava nos olhos.
O som do mar dava lugar ao silêncio.
Voltou a perguntar-lhe porque não a olhava.
Ela voltou a cara, já não tinha aquele brilho no olhar, estava desesperada, indiferente.
Entre uma e outra lágrima deixou escapar num suspiro:
Não quero que vejas o meu fracasso, não quero que percas o orgulho em mim.

domingo, 13 de abril de 2008

Caminho

Como é do conhecimento geral, eu tenho uma predisposição enorme para cair, tropeçar, torcer pés...enfim...tenho problemas com tudo o que seja relativo a equilíbrio.
Há uns dias, uma amiga disse-me uma frase que se adequa perfeitamente ao meu ser desastrado, e por isso achei relevante coloca-la aqui:

"Mais vale ir coxeando pelo caminho certo, do que correr pelo errado"
S. Tomás de Aquino

Agora percebi porque estou sempre a cair...estou no caminho certo...e um dia sei que vou lá chegar.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Os meus Sorrisos

Ultimamente tenho descoberto muito sobre mim, mas ontem...percebi que há quem me conheça melhor do que eu própria...alguém que como já disse " me lê a alma". Ao que parece, " o meu sorriso e o meu olhar não funcionam separadamente", e esta analise vai ainda mais longe.

*tenho um sorriso "de quem está mesmo contente, que se vê nos olhos"
*Depois, tenho aquele sorriso " que é de um cansaço mesmo brutal"
*tenho um sorriso nervoso "de quando estou irrequieta ou preocupada",
*e depois tenho aquele sorriso " de quando estou mal e tento disfarçar. Um sorriso muito rápido e que parece que por dentro estou a mandar tudo pastar".

A dama dos meus sorrisos diz que tenho um especifico para uma pessoa, que tenho um olhar só para ela. Percebe quando se passa algo de chato comigo porque "fico com a cara muito rígida e abro muito os olhos".
Nunca tinha pensado em nada disto. Nunca pensei ser tão expressiva. Nunca pensei que alguém reparasse tanto em mim.

"Às vezes as outras pessoas sabem mais do que nós próprios"
Tens razão.Sabes mais de mim do que própria alguma vez sonhei. E eu gosto.


segunda-feira, 7 de abril de 2008

Um Eu desnorteado

Habituei-me a estar sempre a sorrir,
Habituei-me a querer sempre fazer os outros rir,
Habituei-me a segurar o mundo e esqueci-me que também preciso ser amparada.
Tenho dias maus e sorrio porque não quero que ninguém perceba.
Estou preocupada e sorrio, porque não tenho o direito de preocupar ninguém.
Tenho medo e pareço corajosa porque acho que precisam de mim.
A minha alma chora mas o meu corpo sorri.
O pior...é que faço tudo isto sem sequer me aperceber.
Não me apercebo que pareço mais triste, não me apercebo que há algo de diferente.
Até que alguém repara. Até que alguém comenta. Até que alguém me diz.
"A essência está lá,mas há algo diferente".
E eu volto a sorrir, volto a querer sorrir.

domingo, 6 de abril de 2008

O sorriso das estrelas

-Papá, de que são feitas as estrelas?
-Dos sorrisos daqueles que amamos mas já não conseguimos ver.

Tinha 5 anos, um sorriso lindo e enormes caracóis no cabelinho.
As estrelas. Adorava olha-las e ninguém percebia porquê.
Todos os dias, ao anoitecer se sentava no pequenino baloiço do jardim. Aí ficava horas a olhar o céu, a tentar penetrar no infinito. A baloiçar-se de um lado para o outro. A sorrir. O pai, chamava-a vezes sem conta e a menina só dizia "não posso ir agora papá".

-Porque não podes entrar?

-Não posso papá, quero encontrar o sorriso da mamã.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Dizem...


Dizem que finjo ou minto
Tudo que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.

Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.

Por isso escrevo em meio
Do que não está de pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir? Sinta quem lê!

Fernando Pessoa

segunda-feira, 31 de março de 2008

Apesar de:

-Ter adorado estar em Tavira,
-me ter apaixonado pelas férias desportivas,
-ter passado os dias em biquini e as noites perto da praia,
-ter apanhado muito sol,
-ter mergulhado na piscina e ter tocado às campainhas das casas do aldeamento,
-me ter diverido imenso e querer repetir,
-de ter cozinhado, trabalhado, rido muito.

Apesar tudo, não há nada como regressar a casa, como regressar àquilo que nós somos, às nossas pessoas. Não há nada como perceber que até sentiram um bocadinho a nossa falta.

E esta noite, já dormi na minha caminha...

terça-feira, 25 de março de 2008

Como é que se diz?

Até já! XD

domingo, 23 de março de 2008

O Som do Tempo

O Tic Tac do relógio sempre me fez confusão. Nunca percebi bem porquê. Tirava-me do sério. Não me deixava dormir. Era como se na minha cabeça só existisse aquele som. Aquele estranho som tão penetrante.
Dia após dia, ano após ano o pequeno som me perseguia. Era capaz de reconhece-lo, de ouvi-lo onde mais ninguém o ouvia. Arrancava as pilhas dos relógios, escondia-os no armário, mas aquele pequeno Tic Tac continuava a cintilar na minha cabeça. Um tic tac ora doce ora feroz.
Agora o Tic Tac continua a viver comigo, continua a cintilar na minha cabeça, mas já não me faz confusão. Aquele doce Tic Tac não é mais do que o som do tempo. O tempo que ninguém vê, ninguém domina. O tempo que apenas conseguimos sentir. Aquele é o Tic Tac do meu tempo.

"Tic Tac, Tic Tac, oiço um Tic Tac."

sexta-feira, 21 de março de 2008

Destino, Acaso ou Coincidência

"Podemos muito bem, se for esse o nosso desejo, vaguear sem destino pelo vasto mundo do acaso.
E, contudo, não faltará ao mesmo tempo quem negue a existência daquilo a que se convencionou chamar o destino. O que está feito, feito está, o que tem se ser tem muita força e por aí fora. Por outras palavras, quer queiramos quer não, a nossa existência resume-se a uma sucessão de instantes passageiros aprisionados entre o «tudo» que ficou para trás e o «nada» que temos pela frente. Decididamente, neste mundo não há lugar para as coincidências nem para as probabilidades.
Na verdade, porém, não se pode dizer que entre esses dois pontos de vista exista uma grande diferença. O que se passa - como, de resto, em qualquer confronto de opiniões - é o mesmo que sucede com certos pratos culinários: são conhecidos por nomes diferentes mas, na prática, o resultado não varia. "

Haruki Murakami, in 'Em Busca do Carneiro Selvagem'

Não vou esperar pelo meu destino, vou guardar "tudo" o que está para trás, vou lutar pelo "nada" que está à minha frente, e vou correr atrás dele.

quinta-feira, 20 de março de 2008

-Estás bem?
-Não, mas gosto de ti*

É por coisas como esta que as mensagens grátis valem a pena.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Ilusão

Dei por mim a pensar como seria o mundo se um dia eu deixasse de existir. Se de repente tudo se esfumasse. Cheguei à conclusão que sou apenas mais um pequeno grão de areia, mais uma gota no meio de um gigante oceano e que provavelmente o mundo estaria demasiado ocupado para sentir a minha falta. Fiquei triste. Chorei. Adormeci.
Depois, depois pensei que não era assim tão importante o mundo sentir a minha falta. Preferia que, por uma vez sentisse a minha presença. Lutei, Cresci e hoje sei que também não irei sentir falta do mundo. Porque o meu mundo é uma ilusão. O que existe são as pessoas que o fazem parecer tão maravilhoso. E essas, eu sei que vão sentir a minha falta.

terça-feira, 18 de março de 2008

Dúvida Existencial

Se Portugal combina com Mar,
Flores combinam com Primavera,
Branco combina com Preto,
Morangos combinam com chantilly,
Sorriso combina com felicidade.
E se até as minhas calças combinam com os meus sapatos...

entao e eu?
Combino com o quê?




segunda-feira, 17 de março de 2008

Forte, eu vou ser forte...

É dia de arriscar
De fintar a pulsação
Mesmo se eu tropeçar
E fizer um arranhão

Eu vou andar tão certa
De que o medo é o papão
Franzindo o meu sobrolho
A qualquer um, em qualquer direcção

Hoje eu sou a dona da razão
Ai de quem me diga que não
Que eu sou capaz de nem pestanejar

É tempo de ser forte
Atar os ténis com dois nós
Abraçar o vento norte
Sorrir a quem se ri de nós

Se nem sequer é noite
As sombras não vão lá estar
Eu vou cerrar os dentes
Que hoje é dia de arriscar

Hoje eu sou a dona da razão
Ai de quem me diga que não
Que eu sou capaz de nem pestanejar
E se algum dos maus me aparecer
Se me apanharem a correr
Eu sou capaz
De nem pestanejar

Susana Félix

domingo, 16 de março de 2008

Gosto...



Porque me faz imaginar que o mundo é uma bola de algodão. Que eu consigo proteger e acariciar apenas com o poder da minha mão.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Planos para os próximos dias:

1. levar o telemóvel a arranjar, avariou-se não sei como nem porquê e agora não consigo ver nada. (mas...se por acaso...quem deu este quiser dar outro também não vou dizer que não...21 de junho...lol)
2. dormir

3. não fazer nada de manhã

4. Não fazer nada de tarde

5. não fazer nada à noite

6. Acabar de ler "A Casa Dos Espíritos", que ando há meses para acabar e ainda não consegui

7. Arranjar um dia para trazer os Trofas infiltrados cá outra vez

8. Pensar num sitio para os levar

9. Passar apontamentos ( gostava de fazer...o que não quer dizer que o faça)

10. Dormir

11. ver desenhos animados, filmes, e tudo o que de pior há na televisão portuguesa (isto inclui tardes da julia, você na tv e todas as novelas que possam existir)

12. passear

13. Passear

14. Rir e estupidificar


e principalmente...


15. Nao me preocupar com nadaaaa :)

Agora posso fazer estas coisas...estou de fériassssss

domingo, 9 de março de 2008

Questão do momento...

Para que raio vim eu aqui postar se não tenho nada a dizer?

nem tudo merece uma explicação

sábado, 1 de março de 2008

Brisa

A brisa que costumava acariciar-me a face acabou. Estou no meio de um vento forte que me arrasta, me envolve, me prende. Rouba-me os pensamentos e alimenta-me a alma. Faz-me desaparecer. Sinto-me bem. Não posso, não quero.

Porque é que tem que ser tudo tão complicado.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

"Quanto mais se Sobe, maior é a queda"



Sinto-me esborrachada!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Todos os dias, à mesma hora!

Todos os dias à mesma hora, lá estava ela, em frente àquele velho palácio que lhe era tão familiar. Ainda guarda o agudo gemido que o pequenino portão, gasto pelo tempo, soltava quando alguém lhe tocava.

Todos os dias à mesma hora o atravessava, e percorria o longo passeio de pedra que a levava ao centro do palácio. O mesmo passeio que tantas vezes lhe roubou a beleza dos joelhos. Lhe arrancou uma ou outra lágrima.

No cimo do palácio estava um grande mastro, onde nunca viu uma bandeira.
Do lado direito, ficava uma pequena sala onde passava a maior parte do tempo. Aí descobriu que pequenos desenhos formam algo a que chamam palavras, experimentou os sentimentos mais nobres, aprendeu a viver. Folhas rabiscadas voavam na tentativa de criar computadores imaginários. Fez as primeiras traquinices.

Os olhares tímidos tornaram-se cúmplices, e juntos brincavam, riam, sonhavam com o futuro. Imaginavam-se princesas, fadas, queriam salvar o mundo.
o Inverno cobria o pequeno pátio de água. O mesmo pátio que ria com as pequenas vendedoras de latão e escondia ruas de terra para pequenos carros.

Hoje, o gemido do velho portão deu lugar ao silêncio gelado de um grande muro.
O passeio de pedra, é agora um pequeno campo de futebol.
E no lugar do pátio há uma horta, com couves muito verdinhas.
Apenas o grande mastro continua firme e despido no cimo do palácio.
Ela, já não está lá todos os dias, Já não vai lá à mesma hora. Mas continua a sonhar salvar o mundo. Através daquilo que escreve.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

E há outros dias...

Em que não devia sair da cama!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Há dias assim...

Frescos e Coloridos.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Procura-se Inspiração


* Dotada de grandes capacidades imaginativas,
* Capaz de escrever arrebatadoramente bem,
* Com grande facilidade em dizer as coisas certas nos exames certos,
* De boas famílias,
* Que queira manter uma relação séria,
* Que não seja abusadora,
* Com grande sentido de Humor,
* Capaz de alcançar mais do que um 12 ou 13 em qualquer área,
* Que perceba de matemática, economia, ou que pelo menos saiba fazer contas,
* Que não dê muita despesa (andamos mal de finanças)
* E que esteja disposta a começar já.

Se é a inspiração e tem estas características, entre imediatamente em contacto comigo,
Caso contrário esqueça, a inspiração é minha, não vou deixar que a roube.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Hoje estou feliz. Intensamente feliz.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Citar ou não citar...eis a questão

Sempre quis ter um blog bonito, cheio de textos muito bem escritos e cheios de sentimento, com imagens, música, vídeos e citações lindas que me fazem chorar só de ver o nome do autor.

O problema é que nem coisas feias sei escrever, como é que vou torna-las bonitas;
Não tenho jeito para escolher imagens lindas, abstractas e afins, como é que vou ter coragem de as publicar;
Música? bem, não gosto de pôr musicas aqui, pode sempre haver alguém que as ache azeiteiras;
vídeos? bem, vídeos já pus aqui, quando o prof de online o ano passado nos obrigou...já não é mau;
E a primeira vez que ando à procura de citações bonitas para dar um bocado de qualidade a este blog, encontro isto:

"Citação: acto de repetir de modo errado as palavras alheias"
(Ambrose Bierce)

Haja sorte, o meu blog está condenado ao fracasso.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008