quarta-feira, 30 de março de 2011

Agora,

não quero saber as notícias do dia, não me apetece gostar de ouvir novidades na politica, não suporto a programação na televisão. Agora sou só eu, o meu pijama quentinho, o cobertor vermelho, chasing cars, series sem fim e isto na cabeça:

"Não consigo ser má. Pelo menos de uma forma planeada, fria, calculada. As pessoas pensam que é uma qualidade, não percebem que é uma fraqueza."

Amanhã não te esqueças de mim, 
SOL*

terça-feira, 22 de março de 2011

O que eu gostava mesmo, mesmo

era abril o mail aqui do bloguinho e encontrar alguma coisita que não fosse spam. Não sei, achava giro :)

sábado, 19 de março de 2011

Desfoque!




Descubro-me desde que me lembro. Desenho-me mal, descrevo-me subjectivamente, desconfio das minhas qualidades. Desmaio sempre que torço o pé. Destruo  tudo o que está arrumado na despensa. Sou só eu que sou desastradadespassarada, desleixada, desatenta... Comigo, é desgraça atrás de desgraça, desastre atrás de desastre. Já tentei despertar a destreza que há em mim, já desejei fazer tudo direitinho mas acabo sempre por desviar-me do bom caminho e tropeçar em alguma coisa. Organizo-me na minha desorganização, alinho-me no meu desalinhamento e sei ser destemida, despreocupada,desenrascada.
Sei ser desvairadadescarada, desbocada, descabida, às vezes, sei lutar desalmadamente por um objectivo. Ainda não sei desamparar, não consigo ser desumana, não me apetece desistirDesculpa destino mas não vou ficar descansada a ver-te passar, eu sou pessoa para me desenrascar!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Esqueçam...

tudo o que eu disse. Ainda há quem dê valor a quem se esforça.

She always gave me my hope back.
Especially when she's going.

quarta-feira, 16 de março de 2011

2006-2009

Às vezes tenho saudades da Faculdade. Não das aulas que ia ou das que faltava para me enfiar no mundo paralelo da qual fazia parte, mas da Faculdade. Dos corredores apertados onde toda a gente se esbarrava, se conhecia, dos bons dias efusivos. Às vezes tenho saudades de pessoas de quem nunca fui próxima mas que davam vida àquele pequeno edifico, tenho saudades de ir a correr para a estação e chegar sempre em cima da hora do comboio, de adormecer na viagem, de chegar molhada à faculdade sempre que chovia, de me levantar as 6 e chegar a casa às 23. Da JPR, de trabalhar para lá, dos lanches Jprianos na sala de convívio, que mudou de sitio duas vezes em três anos, dos almoços, das conversas, das gravações nos estúdios de rádio...


Hoje perguntaram-me se já tinha acabado o curso - "Sim, em 2009". Desencadeou-se um emaranhado de lembranças, perguntas, pessoas, pensamentos que nem fui capaz de ordenar. Percebi que o que mais tenho saudades é daquilo que acreditava na Faculdade. De achar que, apesar da crise, quando acabasse o curso tudo ia ficar bem e que iria haver lugar para nós, simples estudantes apaixonados pela profissão dos nossos sonhos. De acreditar que se nos esforçássemos muito alguém iria ver que tínhamos valor.

É mentira. É a maior das mentiras. Ser jornalista é uma porcaria. Ninguém trata bem um jornalista, a não ser que precise dele, e quando deixar de precisar... Ninguém leva a sério um jornalista. Ninguém acha que um jornalista é de confiança, qualquer um pode ser jornalista se conhecer a pessoa certa mas quem dava um pedacinho do corpo para exercer a profissão, com qualidade, não conhece ninguém. Jornalista é, geralmente, mal pago e trabalha que nem louco. Resumindo: Ser Jornalista é uma porcaria e eu permaneço apaixona por esta profissão, que  vai ser, sempre, dos meus sonhos. Gente maluca!

sábado, 12 de março de 2011

5

Os meus olhos acabaram de passar pelos anos que se vão acumulando, aqui, na barra lateral desde que, numa aula de online algures na faculdade, fui obrigada a criar um blog. Fiquei curiosa, fui ver a data do primeiro post: 12 de Março de 2007. Prefiro acreditar que não foi coincidência.

sábado, 5 de março de 2011

Sintra

Sintra é tudo o que pensei que fosse e é, ao mesmo tempo, muito mais. É o coração a bater apressado cada vez que se olha à volta, é parar de respirar quando se atinge a torre mais alta do castelo mais longínquo. É querer parar o tempo para guardar cada momento cá dentro, para sempre. É saber que, mesmo que o tempo parasse, nunca seria suficiente. Sintra é fechar os olhos e sentir a brisa da serra fazer o cabelo esvoaçar, é mantê-los assim e ser capaz de ver príncipes, princesas, nobres e Reis a passear nos enormes jardins dos palácios. Sintra é História, é mistério e doçura. São longos caminhos a pé, são recantos impenetráveis, imagens indescritiveis. É arrepio na espinha, é sentir o coração parar. É perceber que, depois de Sintra, o que há em nós já não cabe no nosso corpo. Sintra é amor à primeira vista, à segunda, à terceira.  É inexplicável, incalculável, indefinível. Sintra é inesquecível.