sábado, 29 de dezembro de 2007

Simplicidade

Sempre gostei de coisas simples...
Um olhar cúmplice com quem gostamos diz-me mais do que o presente mais caro do mundo.
Um beijo nos momentos dificeis reconforta-me mais do que alguma vez alguém pode imaginar.
Um abraço apertadinho faz-me querer viver.
Adoro ouvir os pingos suaves da chuva a bater na janela, quando estou enroscadinha no meu cobertor.
Sorrio quando vou ao correio e encontro um postal de um amigo.
Aprecio os gestos, os pequenos gestos que para muitos são insignificantes.
Tenho caixas cheias de recordações, cheias de momentos que não esqueço, nem vou esquecer.
bilhetes trocados, fotografias, cartas, e um ou outro desenho enchem essas caixas, preenchem.me a alma...são um bocadinho da minha vida.
Guardo cada palavra, cada gargalhada, cada gesto daqueles que amo.
Cada um deles, faz parte das minhas caixas, faz parte de mim, faz parte da minha vida.
Gosto da vida. Gosto de coisas simples.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Apetece-me...


Quero sorrir só porque me apetece,
Quero Chorar só porque me apetece,
Quero gritar só porque me apetece,
Quero apreciar a vida só porque me apetece,
Quero deixar de trabalhar só porque me apetece,
Quero descansar só porque me apetece,
Quero viver, quero respirar, quero sentir só porque me apetece
Quero fazer tudo o que nunca fiz,
Só porque me apetece...

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

A felicidade existe...
E esta mesmo ao nosso lado, no olhar daqueles que amamos...

sábado, 1 de dezembro de 2007

Viver de Faz de Conta


Vivemos num mundo de faz de conta. Faz de conta que sou feliz. Faz de conta que tenho amigos. Faz de conta que sou aquilo que não sou. Agora, podemos falar com pessoas de qualquer parte do mundo, criar amigos virtuais, estar sempre contactáveis, até podemos fingir ser aquilo que não somos, porque, afinal, a pessoa que está do outro lado do nosso simples monitor, nunca irá descobrir o que está por detrás do dela.

Quantos de nós preferem viver em torno desta farsa, que nós próprios criamos do que enfrentar aquilo que a realidade verdadeiramente nos fornece. Falta de autoconfiança? Talvez. Insegurança? É provável. Burrice? Com certeza!

Mas afinal, o que se ganha em ter amigos virtuais? Pode ser interessante para partilhar uns jogos online, para contar umas piadas. Mas, serão eles que vão passar-nos a mão pela cabeça quando estamos tristes? Serão eles que nos vão levar uma chávena de leite à cama quando estamos doentes? Serão eles que vão rir à gargalhada connosco quando fazemos a figura mais ridícula do mundo? Não, eles não vão estar lá…porque são apenas e só…amigos virtuais…

Porque insistimos em dedicar mais tempo a um aparelho que nos abandona com um simples apagão, quando temos mesmo ao nosso lado, quem nos dá tudo aquilo que precisamos! Temos medo de pessoas de carne e osso? Temos vergonha de mostrar aquilo que somos? Não sei…a verdade é que entre passar horas em frente ao computador e conversar com quem está mais próximo, escolhemos a primeira opção. Entre mandar uma mensagem ou falar directamente com uma pessoa que esta a dois metros de nós, escolhemos a primeira opção. Será apenas por preguiça ou entramos numa moda? Uma moda em que tudo é virtual, uma moda em que cada um se “disfarça” daquilo que quer para conquistar o maior numero de pessoas. Uma moda em que o termo comunicar se resume a um envolvimento físico avassalador nas discotecas entre pessoas que nunca se viram e provavelmente nunca mais se irão ver. Não entendo. Quando ouvia falar em comunicar, sabia que nem toda a gente tinha facilidade em fazê- -lo, mas não fazia ideia que fosse tão difícil fazê-lo cara a cara. Neste momento, sou uma dessas pessoas que foge à comunicação. Estou há horas em frente ao computador.