terça-feira, 28 de abril de 2009


Conheço-te há tanto tempo. Não me lembro, eu sei, mas foste a primeira casa que eu vi. Quis o destino que eu voltasse, mesmo sem acreditar que fosse possível.
Passei a ver-te, a conhecert-te. Guardaste os meus segredos, ainda guardas. E sinto que te vi hoje pela primeira vez.
Sempre passei a correr, apressada, acompanhada. Sempre passei a falar, a gargalhar, a dizer parvoíces. Conheço melhor que ninguém o barulho que os meus sapatos fazem na tua calçada, mas eras apenas e só o sitio por onde eu passava.
Agora é diferente,continuo a passar apressada, é verdade, mas já não vou acompanhada. Já não me distraio a falar ou a garagalhar. Conto os pequenos passos que dou, eu e a minha solidão.
Como és lindo à noite, cheio de luzes e de recantos indebriados por escuridão. Agora és só tu e eu. Eu sinto-me a única a olhar-te, tu, o único que olha por mim, Meu Porto.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Dizem que só percebemos o quanto amamos determinadas coisas quando as perdemos. Concordo. Mas depois de perder não quero mais amar. Doi não ser correspondida.

sábado, 18 de abril de 2009

Chuva

A chuva já não me faz confusão. Já não temo enfrentá-la sozinha. Esta chuva de pessoas, de sons, de coisas diferentes. Já não fujo. Podia ficar aqui para sempre. Não me ía importar, é-me mais e mais familiar. É mais minha.
Gosto de chuva, desta chuva que não molha mas preenche.
Já preencheu.

sábado, 11 de abril de 2009

Há dias,

em que queria deixar de ser refúgio e ter alguém para me refugiar!


sexta-feira, 3 de abril de 2009

É isso...

Por viver demasiado, sinto que não tenho vida!