quinta-feira, 31 de julho de 2008

Madeira

Foi isto que a tornou especial, e tão inesquecivelmente importante.
Independentemente de tudo ;)
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terça-feira, 29 de julho de 2008

"O Universo gosta da rapidez. Não adie. Não hesite. Não duvide. Quando a oportunidade está lá, quando o impulso está lá, quando o bichinho intuitivo mexe consigo, aja. Esse é o seu trabalho. é tudo o que precisa de fazer."

Dr. Joe Vitale
"The Secret"

domingo, 27 de julho de 2008

Praia

Hoje fui à praia. Sim, fui... Apesar dos esforços que S. Pedro parece fazer para nos estragar o verão, hoje decidi que ia passear ate à praia. Não cabia em mim de contente, ia ver o mar...No meio da minha alegria digo "quando chegar vou molhar os pés".

Chegamos à praia, caminhamos e o sol teimava em esconder-se por detrás das nuvens, mas estava calor e o ambiente era bom. Eis senão quando começa a chover... Estava a adorar sentir os pingos de chuva encontrarem a minha pele, seca e quente. Mas continuou a chover...e cho
via, chovia, chovia. Conclusão: não só molhei os pés como o resto do meu corpo ficou colado à minha roupa.
Moral da História: Não há praia sem banho, mesmo que seja banho de chuva... ;)

sábado, 26 de julho de 2008

"Há momentos em que parto não sei para onde. Navegação espiritual. Ou dispersão na terra abstracta, a única que se vê quando não se vê. São as grandes caçadas dentro de mim mesmo, a busca da magia perdida, uma palavra cintilante, uma perdiz imaginária, um sopro, um ritmo, uma espécie de bafo. Como o teu. Às vezes sinto-o, outras não. Mas sei que estás aí, algures, enroscado na minha própria solidão."

Manuel Alegre

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Demasiado fria. Demasiado intolerante . Demasiado intransigente. Demasiado, demasiado, demasiado...
Demasiado eu!

quinta-feira, 24 de julho de 2008

O Tesouro...


A medo, abriu a caixa. Estava velha e o barulho da fechadura enferrujada provocou-lhe um arrepio na espinha. Olhou em volta. Não estava ninguém. Era só ela e aquela caixa que sems aber porquê, lhe causava um aperto no estômago.

Abriu-a mais um bocadinho. Ia só espreitar, ninguém ia dar por nada. Não conteve a curiosidade e abriu-a mais e mais e ainda mais. seria um Tesouro?

A caixa estava ali, diante dela, aberta. Convites, desenhos, uma ou outra rosa seca. Diplomas, cartas, bilhetes cúmplices, fotos... Era toda a sua vida.

Andava tão escondida nos problemas, na vida que levava que já nem se lembrava daquela caixa. Continuou a procurar.
Entre peluches, canetas, pedaços de papel antigo, a memória voava. Ia e voltava trazendo um sorriso.

Lá estava ele. O diário de quando era criança. Estava arrombado. lembrou-se de quando teve que o fazer porque se esqueceu do sitio da chave.
Leu e releu cada página, não conteve as gargalhadas: os erros ortográficos, as alegrias, as preocupações... Tudo era tão diferente quando era criança.

Leu a última página do diário. Lembrava-se de a ter escrito, há dois anos. Uma lágrima tentou cair. Resistiu, tentou que fosse embora. Mesmo assim a lágrima desceu, caiu. fechou os olhos. Não gostava de chorar, não gostava que a vissem chorar.
Mas estava ali. Sozinha.

O barulho da caixa a fechar ecoou durante alguns segundos.
Era mesmo um tesouro. O tesouro de toda a sua vida.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Eu sou café. Tu és leite.
E depois?
A virtude está na diferença.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Não me basta ser o sol, quero ser o céu inteiro!

sábado, 19 de julho de 2008


Sometimes, I just wanna realise!

sábado, 12 de julho de 2008

A mãe estava doente. A menina chorava... Acariciou-lhe as bochechinhas, deu-lhe um leve beijo e a sorrir disse: " Não chores, a mãe já volta". Ainda a vejo passar aquele portão.
Nunca mais voltou.

sexta-feira, 11 de julho de 2008


"Uma vez começadas, as coisas não devem ser esquecidas nem deixadas antes de ser acabadas, pois é sinal de pouca prudência começar muitos actos e não acabar nenhum."
Mateo Alemán

domingo, 6 de julho de 2008

Pedaços de Papel


Ele fazia desenhos na areia. Ela olhava o sol e sorria -" Sabes, às vezes acho que sou como um pedacinho de papel"
Ele continuava a acariciar a areia sem dizer nada e ela continuou: "Sou como uma folha de papel, onde desenham sentimentos doces, onde escrevem palavras duras. Uma folha de papel de todas as cores, mas que rasgam quando já não é importante, que substituem quando encontram melhor. Uma folha de papel que perde o brilho a cada pingo de chuva, a cada lágrima. Uma folha que voa com o vento e que se desfaz com o tempo. Uma folha que riscam, que destroem, que queimam e abandonam. Mas sou um pedacinho de papel, onde é impossível apagar alguma coisa"
Ele levantou o olhar e entre um sorriso disse: "É nos pequenos pedaços de papel que se guardam os maiores segredos e por isso é que eu gosto tanto de ti".


E ficaram os dois a olhar o pôr do sol.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Quase...

"Ainda pior que a convicção do não, a incerteza do talvez

é a desilusão de um "quase".
É o quase que me incomoda, que me entristece, que
me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga,
quem quase passou ainda estuda,
quem quase morreu está vivo,
quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos,
nas chances que se perdem por medo,
nas ideias que nunca sairão do papel
por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna;
ou melhor, não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cor,
está estampada na distância e frieza dos sorrisos,
na frouxidão dos abraços,
na indiferença dos "bom dia", quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.

A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir
entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo,
o mar não teria ondas, os dias seriam nublados
e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige, nem acalma,
apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. (...)

Desconfie do destino e acredite em si.
Gaste mais horas realizando que sonhando,
fazendo que planeando, vivendo que esperando
porque, embora quem quase morre esteja vivo,
quem quase vive já morreu!!"

Luís Fernando Veríssimo
Um dia, o meu eu quase foi outro. Quase. E ainda bem.