segunda-feira, 21 de julho de 2014

Há uma altura na vida de, calculo, toda a gente em que não se consegue evitar questionar. E por questionar quero mesmo dizer colocar entre 50 a 90% da matéria de que somos feitos em causa. Se me perguntarem se sou feliz, a resposta é 'sim, sou'. Se me perguntarem se podia ser mais, claro. É como quando nos perguntam se gostamos de uma refeição. A resposta, genericamente, até pode ser sim mas se insistirem muito somos bem capazes de deixar escapar que a salada até tinha uma pitada de sal a mais. A felicidade também é isto, estar bem com o que temos, na generalidade, e ter noção que alguma especificidade podia ser melhorada (não pode sempre?).
Todos nós questionamos, em determinado ponto da nossa vida, o que poderíamos fazer diferente ou, pelo menos, se iria valer a pena arriscar pela diferença. É inevitável. Assim como é inevitável que nos falte sempre algo. Eu estou nessa fase, ou mais ou menos. Para já a questão não é bem se arrisco o caminho da esquerda ou da direita. Para já é mais perceber para onde raio vou abrir um caminho para ter como escolher. 

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