"Tenho fome, posso ir buscar bolachas?", perguntou-me e eu respondi afirmativamente. Trouxe uma caixinha com algumas. Tinham recheio de geleia de framboesa. Pousou-as na mesa e ia dando uma ou outra dentada entre as diversas pinceladas no desenho.
Tirei uma balacha. Abri-a, comi toda a parte onde não havia geleia e deixei o resto num canto.
"Não se faz isso", disse-me com um olhar reprovador. "Mas eu não gosto", argumentei rapidamente. Sem dizer mais nada agarrou no pedacinho que eu tinha deixado e comeu. Ainda repeti o gesto umas quantas vezes. Ele comia sempre o meu pedacinho.
De repente, largou tudo o que estava a fazer e levantou-se. Quando voltou, pôs-me na mão um pacote de bolachas de água e sal. "Come estas", disse ele "assim já não estragas mais nenhuma".
E por breves momentos, naquela sala, era eu quem parecia ter cinco anos.
Tirei uma balacha. Abri-a, comi toda a parte onde não havia geleia e deixei o resto num canto.
"Não se faz isso", disse-me com um olhar reprovador. "Mas eu não gosto", argumentei rapidamente. Sem dizer mais nada agarrou no pedacinho que eu tinha deixado e comeu. Ainda repeti o gesto umas quantas vezes. Ele comia sempre o meu pedacinho.
De repente, largou tudo o que estava a fazer e levantou-se. Quando voltou, pôs-me na mão um pacote de bolachas de água e sal. "Come estas", disse ele "assim já não estragas mais nenhuma".
E por breves momentos, naquela sala, era eu quem parecia ter cinco anos.
3 comentários:
que foufinho : )
Merecia um txapo! Ta de mania pa!
Lições de vida!
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