A primeira era cheia de sonhos encantados, onde príncipes e princesas viviam felizes num êxtase quase eterno. Tinha belos cabelos encaracolados e um sorriso tão penetrante.
A outra vivia da realidade, entre as paixões fortes que a dominavam e o amor incondicional pelas três amigas. Dizia que era fria, mas não. Eu sei que era sensível, só não gostava de mostrar os sentimentos.
A terceira era muito distraída, vivia de cabeça no ar à espera que algo lha caísse de pára-quedas. Determinada e lutadora, sabia muito bem aquilo que queria.
Não consigo definir a última, acho que era apenas o pedacinho que completava cada uma das outras.
A outra vivia da realidade, entre as paixões fortes que a dominavam e o amor incondicional pelas três amigas. Dizia que era fria, mas não. Eu sei que era sensível, só não gostava de mostrar os sentimentos.
A terceira era muito distraída, vivia de cabeça no ar à espera que algo lha caísse de pára-quedas. Determinada e lutadora, sabia muito bem aquilo que queria.
Não consigo definir a última, acho que era apenas o pedacinho que completava cada uma das outras.
Eram quatro. Riam juntas, choravam quando as coisas não corriam bem, cada uma dava força à outra e juntas descobriram que crescer vale a pena, que mudar vale a pena, que seguir em frente vale a pena. Faziam surpresas umas às outras. Festas, vídeos, musicas e desenhos animados, dedicatórias que as levavam às lágrimas e faziam querer guardar aqueles momentos para toda a eternidade. Chateavam-se, discutiam e como era bom voltar a fazer as pazes.
Eram muito diferentes, mas adoravam-se. As idas à praia, as aventuras com os protectores solares, as noites em casa umas das outras, tudo era motivo para gargalhadas efusivas.
Liam cartas antigas à luz do candeeiro, riam, recordavam um passado em comum e adormeciam, juntas.
Viam filmes sobre amores de perdição e depois não conseguíam dormir com medo de monstros imaginários vindos de debaixo da cama. Tentavam partilha-la mas havia sempre alguma que caía.
Agora estão mais crescidas, não partilham tantos momentos, e cada uma tem uma vida diferente. Mas estão unidas pelo amor que continuam a sentir, pelos sonhos que continuam a perseguir, pela felicidade que continuam a partilhar.
Têm um bocadinho de cada uma. Elas.
Eram muito diferentes, mas adoravam-se. As idas à praia, as aventuras com os protectores solares, as noites em casa umas das outras, tudo era motivo para gargalhadas efusivas.
Liam cartas antigas à luz do candeeiro, riam, recordavam um passado em comum e adormeciam, juntas.
Viam filmes sobre amores de perdição e depois não conseguíam dormir com medo de monstros imaginários vindos de debaixo da cama. Tentavam partilha-la mas havia sempre alguma que caía.
Agora estão mais crescidas, não partilham tantos momentos, e cada uma tem uma vida diferente. Mas estão unidas pelo amor que continuam a sentir, pelos sonhos que continuam a perseguir, pela felicidade que continuam a partilhar.
Têm um bocadinho de cada uma. Elas.
2 comentários:
é impressionante como descobrimos as pekenas coisas por acaso!
descobri aki este texto e logo m xamou a atençao o titulo "elas".
senti k a pertencia a ele e d facto , sim, pertenço!
Independentemente d td, o k vivemos é so nosso....
adoro-te amiga!
Ha coisas que mudam.
Ja nao espero que nada me caia de para-quedas.
Assentie os pes na terra e percebi que posso chegar por mim ao ceu que sempre quis alcançar :)
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