Conheço-te há tanto tempo. Não me lembro, eu sei, mas foste a primeira casa que eu vi. Quis o destino que eu voltasse, mesmo sem acreditar que fosse possível.
Passei a ver-te, a conhecert-te. Guardaste os meus segredos, ainda guardas. E sinto que te vi hoje pela primeira vez.
Sempre passei a correr, apressada, acompanhada. Sempre passei a falar, a gargalhar, a dizer parvoíces. Conheço melhor que ninguém o barulho que os meus sapatos fazem na tua calçada, mas eras apenas e só o sitio por onde eu passava.
Agora é diferente,continuo a passar apressada, é verdade, mas já não vou acompanhada. Já não me distraio a falar ou a garagalhar. Conto os pequenos passos que dou, eu e a minha solidão.
Como és lindo à noite, cheio de luzes e de recantos indebriados por escuridão. Agora és só tu e eu. Eu sinto-me a única a olhar-te, tu, o único que olha por mim, Meu Porto.
Passei a ver-te, a conhecert-te. Guardaste os meus segredos, ainda guardas. E sinto que te vi hoje pela primeira vez.
Sempre passei a correr, apressada, acompanhada. Sempre passei a falar, a gargalhar, a dizer parvoíces. Conheço melhor que ninguém o barulho que os meus sapatos fazem na tua calçada, mas eras apenas e só o sitio por onde eu passava.
Agora é diferente,continuo a passar apressada, é verdade, mas já não vou acompanhada. Já não me distraio a falar ou a garagalhar. Conto os pequenos passos que dou, eu e a minha solidão.
Como és lindo à noite, cheio de luzes e de recantos indebriados por escuridão. Agora és só tu e eu. Eu sinto-me a única a olhar-te, tu, o único que olha por mim, Meu Porto.